Trabalhadores querem aumento de 43,7%, R$ 200 incorporados ao salário.
Audiência na manhã desta quarta-feira pode terminar com acordo.
No dia em que os bancários entraram em greve, terça-feira (18), funcionários dosCorreios decidiram, em assembleia, também parar as atividades para protestar por melhorias para a categoria de servidores do órgão. Na manhã desta quarta-feira (19), em que as agências já amanheceram sem prestar os serviços, o comando de greve nacional participa de uma audiência com a direção dos Correios no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tentar um acordo.
A greve acontece em várias outras cidades do país, de acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). Os trabalhadores reivindicam aumento de 43,7%, R$ 200 incorporados ao salário, auxílio alimentação de R$ 35, contratação imediata de 30 mil trabalhadores entre outras melhorias, de acordo com a Fentect.
Apesar dos Correios garantirem a prestação desses serviços, na Paraíba a intenção dos funcionários é de que a população fique mesmo sem atendimento. "A expectativa é de que 100% da categoria venha a aderir o movimento, como é o objetivo de qualquer greve. Somente após o fim desse primeiro dia é que teremos um balanço de quantos aderiram. Por enquanto, param todos os serviços, postagem e distribuição", disse Tony César Rodrigues, assessor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos da Paraíba (SINTECT-PB).Em nota divulgada na tarde da terça-feira (18), os Correios garantem a prestação de serviços à população. “Entre as medidas que a empresa poderá vir a adotar estão: realocação de empregados das áreas administrativas, contratação de trabalhadores temporários, realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos finais de semana”, informa a nota.
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