Cidade dos EUA autoriza professores a bater em alunas


No país norte-americano, 19 Estados permitem que docentes castiguem estudantes

 Uma escola do Texas, nos Estados Unidos, resolveu permitir que professores do sexo masculino castiguem suas alunas com palmadas. Parece estranho, mas no país norte-americano 19 Estados autorizam que os professores batam nos alunos como castigo contra alguma malcriação feita na sala de aula. E tudo autorizado pelos pais.
Entretanto, a regra vale apenas quando um professor bate em um menino ou uma professora nas meninas. Segundo o site Huffington Post, na Springtown High School, escola da cidade de Springtown, a falta de mulheres fez com que o diretor permitisse que homens batessem em meninas, desde que fossem autorizados pela família.
A decisão foi tomada depois que duas adolescentes, entre elas Taylor Santos, tiveram contusões nos braços após serem castigadas por um professor. Os pais delas reclamaram não da agressão, mas sim do fato de a escola ter descumprido a regra de que o castigo deve ser aplicado por alguém do mesmo sexo do estudante. O diretor, então, decidiu mudar as regras e ampliar a permissão para pessoas do sexo oposto.
Na instituição, os castigos corporais podem ser solicitados pelos pais uma vez por semestre, para substituir punições como a suspensão ou a advertência. Se eles não quiserem que a criança sofra esse tipo de castigo, devem solicitar por escrito.

Lei da Palmada
No Brasil, um projeto de lei polêmico que envolve castigos corporais está em tramitação no Congresso Nacional desde o começo do ano. Em 2011, o projeto conhecido como Lei da Palmada foi votado e aprovado pela Câmara dos Deputados.
A proposta proíbe os pais de bater em seus filhos e também estabelece que os pais que cometerem o delito deverão passar por acompanhamento psicológico ou psiquiátrico e receber uma advertência. Eles, no entanto, não estão sujeitos à prisão, multa ou perda da guarda dos filhos. Os médicos, professores ou funcionários públicos que souberem de casos de agressões e não os denunciarem ficam sujeitos à multa que pode chegar a 20 salários mínimos.

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