Rebeca foi estuprada e assassinada no ano passado.
Delegado diz que não há suspeitos para o caso.
O caso é tratado como mistério para as autoridades policiais. Em um ano de investigação, a polícia nunca teve informações ou testemunhas que pudessem ajudar no andamento do inquérito que segue a passos lentos. Mas mesmo assim o delegado Marcos Paulo, títular da Homicídios e responsável pela investigação do caso, informou que aguarda receber o resultado do exame de DNA de dois suspeitos do crime. Segundo o delegado, a mãe de Rebeca ligou e disse que um homem tinha informações sobre o crime. "Ele veio à delegacia, foi interrogado e apontou um cabo da Polícia Militar como suspeito de ter assassinado Rebeca", disse o delegado que solicitou que fosse recolhido material genético dos dois cabos da PM.
O delegado informou, que no momento, aguarda o resultado de um exame de DNA que deve ser entregue nesta quarta-feira. Ainda segundo Marcos Paulo, outros 13 exames semelhantes deram negativo durante este um ano de investigação.
Mãe de Rebeca, Teresa Cristina
Em janeiro, um ex-presidiário que estava foragido chegou a ser preso em Guarabira e apontado como suspeito do crime, mas foi solto logo depois que o exame de DNA confirmou a inocência dele. A mãe de Rebeca é enfática e diz que o assassino de Rebeca conhecia a garota: “Ela jamais entraria em um carro ou sairia com alguém que não conhecesse. O suspeito deve ser alguém conhecido da família”, disse a mãe Teresa Cristina.A família faz questão de ressaltar que Rebeca era uma menina calma. “Rebeca jamais entraria em um carro ou sairia com alguém desconhecido. Era uma menina honesta, mal saía de casa. Se ela fosse uma menina de vida errada já teriam descoberto, mas como ele é honesta, não existe nem suspeito”, diz a mãe.
Mães se reuniram na Secretaria de Diversidade
Humana .
Outros casosHumana .
Nesta terça-feira (10), parentes de outras vítimas da violência na Paraíba se reuniram na Secretaria da Diversidade Humana, em João Pessoa, para planejar ações e saber como estão o andamento de outros casos, como o de Aryane, que foi encontrada morta em abril de 2010 no Km 30 da BR-230.
Recentemente também houve o caso da professora universitário Briggida, que foi assassinada dentro de seu apartamento em junho deste ano e o principal suspeito é o ex-marido que está foragido.
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