A categoria rejeitou a primeira proposta e segue para nova discussão.
Representantes de professores das universidades federais, que estão em greve há mais de dois meses, devem se reunir nesta segunda-feira (23) com o Ministério do Planejamento e o MEC (Ministério da Educação) para definir os rumos da paralisação.
No primeiro encontro, os docentes não aceitaram a proposta de reajuste salarial proposto pelo governo e, durante assembleias feitas na última semana, mantiveram a decisão.
A paralisação já atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica. Os professores pedem reestruturação simples em 13 níveis, com variação de 5% de valor em casa nível. Atualmente, a progressão salarial é dividida em níveis e subníveis não muito claros, que tornam difícil a ascensão do profissional ao topo da carreira.
Segundo Giorgio Romano, comandante local da greve da UFABC, o principal motivo da negativa é que o aumento de até 45% indicado na proposta do Ministério do Planejamento não configura ganho real para os docentes.
Dados apresentados pela UFABC na sexta-feira (20) mostram que um professor associado 1, por exemplo, que atualmente recebe R$ 10.703,55, teria perda salarial de -1,69% ao ano. Segundo Virgínia Junqueira, presidente da Adunifesp (Associação de Docentes da Unifesp), a proposta feita pelo governo considera apenas a inflação a partir de fevereiro de 2012.
Já o Ministério do Planejamento afirma que o reajuste dos docentes chegaria a 77,27% acima da inflação em 2015 para aqueles que atuam nas universidades; e 75,48% acima para professores dos institutos tecnológicos.
A discrepância dos valores apresentados pelos sindicatos e pelo governo pode ser causada pela diferença no índice de inflação usado pelos dois para calcular o reajuste: a proposta feita pelo governo usa o índice do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o que inviabiliza a comparação, já a tabela do sindicato considera o índice de inflação do Dieese
O objetivo da reunião de hoje é que novas propostas sejam apresentadas e que seja definido um prazo para o retorno das atividades nas universidades e institutos tecnológicos federais.
No primeiro encontro, os docentes não aceitaram a proposta de reajuste salarial proposto pelo governo e, durante assembleias feitas na última semana, mantiveram a decisão.
A paralisação já atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica. Os professores pedem reestruturação simples em 13 níveis, com variação de 5% de valor em casa nível. Atualmente, a progressão salarial é dividida em níveis e subníveis não muito claros, que tornam difícil a ascensão do profissional ao topo da carreira.
Segundo Giorgio Romano, comandante local da greve da UFABC, o principal motivo da negativa é que o aumento de até 45% indicado na proposta do Ministério do Planejamento não configura ganho real para os docentes.
Dados apresentados pela UFABC na sexta-feira (20) mostram que um professor associado 1, por exemplo, que atualmente recebe R$ 10.703,55, teria perda salarial de -1,69% ao ano. Segundo Virgínia Junqueira, presidente da Adunifesp (Associação de Docentes da Unifesp), a proposta feita pelo governo considera apenas a inflação a partir de fevereiro de 2012.
Já o Ministério do Planejamento afirma que o reajuste dos docentes chegaria a 77,27% acima da inflação em 2015 para aqueles que atuam nas universidades; e 75,48% acima para professores dos institutos tecnológicos.
A discrepância dos valores apresentados pelos sindicatos e pelo governo pode ser causada pela diferença no índice de inflação usado pelos dois para calcular o reajuste: a proposta feita pelo governo usa o índice do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o que inviabiliza a comparação, já a tabela do sindicato considera o índice de inflação do Dieese
O objetivo da reunião de hoje é que novas propostas sejam apresentadas e que seja definido um prazo para o retorno das atividades nas universidades e institutos tecnológicos federais.
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Educação