Projeto visa docentes que atuam na alfabetização de crianças e prevê R$ 150/mês. Já os alunos, na faixa dos 8 anos, farão prova nacional em 2014 para verificar eficácia da proposta do MEC
O Ministério da Educação apresentou ontem plano que prevê curso de formação a professores que atuam na alfabetização das crianças. Os docentes ganharão bolsa para participar das atividades.
O valor não está fechado, mas a ideia é que docentes ganhem R$ 150/mês, para a formação aos sábados, por dois anos, a partir de fevereiro.
Já os alunos, na faixa dos oito anos, farão prova nacional em 2014, para verificar a eficácia da proposta.
Segundo levantamento da ONG Todos pela Educação, 44% das crianças na faixa dos oito anos (terceira série do fundamental) não aprenderam o esperado em português em 2011; em matemática, a proporção foi de 57%.
A expectativa é que 315 mil professores passem pela formação, dada em parceria com universidades, prioritariamente públicas. Também haverá material específico.
"[Hoje] falta uma atenção à metodologia da alfabetização", afirmou Telma Ferraz, coordenadora do grupo que desenvolve o material.
Chamado de "Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa", o programa foi apresentado ontem, por meio de publicação no "Diário Oficial da União".
A proposta depende da adesão de Estados e municípios, responsáveis pelo ensino fundamental público.
A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo informou que vai integrar o programa, mas ainda analisa como será a implementação.
A Secretaria Municipal da Educação paulistana afirmou que "tem disposição de participar, desde que o trabalho proposto respeite" o seu programa, iniciado em 2006.
O Ler e Escrever também prevê formação de professores e materiais especiais.
CRÍTICA
Há um mês, representantes do MEC fizeram reuniões com dirigentes da rede estadual e municipal para apresentar o programa. Segundo a Folha apurou, educadores das redes avaliaram que o valor da bolsa é baixo para atrair docentes para atividade extrajornada.
Também citaram a preocupação com o conflito com a proposta pedagógica já em andamento nas escolas.
O ministério afirma que as secretarias poderão escolher quais ações do programa vão aplicar, caso não queiram adotar o projeto inteiro.
Segundo o Censo Escolar do governo, 26% dos docentes da educação básica não têm ensino superior.
O valor não está fechado, mas a ideia é que docentes ganhem R$ 150/mês, para a formação aos sábados, por dois anos, a partir de fevereiro.
Já os alunos, na faixa dos oito anos, farão prova nacional em 2014, para verificar a eficácia da proposta.
Segundo levantamento da ONG Todos pela Educação, 44% das crianças na faixa dos oito anos (terceira série do fundamental) não aprenderam o esperado em português em 2011; em matemática, a proporção foi de 57%.
A expectativa é que 315 mil professores passem pela formação, dada em parceria com universidades, prioritariamente públicas. Também haverá material específico.
"[Hoje] falta uma atenção à metodologia da alfabetização", afirmou Telma Ferraz, coordenadora do grupo que desenvolve o material.
Chamado de "Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa", o programa foi apresentado ontem, por meio de publicação no "Diário Oficial da União".
A proposta depende da adesão de Estados e municípios, responsáveis pelo ensino fundamental público.
A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo informou que vai integrar o programa, mas ainda analisa como será a implementação.
A Secretaria Municipal da Educação paulistana afirmou que "tem disposição de participar, desde que o trabalho proposto respeite" o seu programa, iniciado em 2006.
O Ler e Escrever também prevê formação de professores e materiais especiais.
CRÍTICA
Há um mês, representantes do MEC fizeram reuniões com dirigentes da rede estadual e municipal para apresentar o programa. Segundo a Folha apurou, educadores das redes avaliaram que o valor da bolsa é baixo para atrair docentes para atividade extrajornada.
Também citaram a preocupação com o conflito com a proposta pedagógica já em andamento nas escolas.
O ministério afirma que as secretarias poderão escolher quais ações do programa vão aplicar, caso não queiram adotar o projeto inteiro.
Segundo o Censo Escolar do governo, 26% dos docentes da educação básica não têm ensino superior.
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