Polícia Civil encontrou cartas usadas para planejar roubo a bancos e tráfico.
Cartas saíam de presídios de vários estados e de presídios paraibanos.
A Polícia Civil descobriu que detentos de presídios da Paraíba estariam se comunicando com presos de outros estados de todo o país através de cartas. As cartas escritas à mão foram encontradas pela Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande com Dyllian Muniz de Queiroz, de 36 anos, acusado de vários assaltos a bancos no Brasil, durante a prisão dele na segunda-feira (9) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A comunicação seria para planejar assaltos a banco, comandar o tráfico de drogas e lavar dinheiro. As ações seriam comandadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).
A Polícia identificou que o Dyllian mantinha contato com outros presos, inclusive com Antônio Pereira Inácio, preso em junho deste ano no Cariri da Paraíba após um assalto à agência dos Correios de Livramento. Antônio também é apontado pela polícia como um assaltante perigoso. O contato entre eles mantinha articulação de ações criminosas com bandidos de vários Estados do Brasil e do PCC. As correspondências partiam de Estados como Pará, Mato Grosso, São Paulo, Paraná e de penitenciárias da Paraíba como o Sílvio Porto e PB1.
Carta de Dyllian para Antônio revela a comunicação também por celular.
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