Famílias carentes que decidem não viver apenas do Bolsa Família e benefícios do governo. Pessoas que querem aprender uma atividade e ampliar o rendimento financeiro da casa. Idosas que ainda sentem o desejo de aprender e se capacitam como forma de ocupar sadiamente seu tempo. Esses são os retratos de vários cidadãos de Santo André, no Cariri Paraibano, cadastrados no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e que participam de oficinas de capacitação profissional. Em Santo André, a Secretaria de Ação Social trabalha com foco na profissionalização e a Prefeitura apóia a idéia com incentivos aos cadastrados no serviço. Uma prova disso é que as monitoras dos cursos são ex-alunas das mesmas oficinas e todas da cidade. Elas foram incluídas no mercado de trabalho a partir de um projeto de lei aprovado na Câmara de Vereadores denominado “Bolsa Artesã”. O CRAS oferece simultaneamente 7 oficinas, tanto para a população da zona urbana com da zona rural. São cursos como o de Crochê, Macramê, Bordados com fitas, Vagonite, Confecção de Enxovais e na área de embelezamento (manicure, corte de cabelos e escovas e penteados). Segundo a secretária de Ação Social, Simone Rocha, muitas das oficineiras que participaram da capacitação hoje têm seu negócio próprio. Outras trabalham para a Prefeitura. Outras produzem para empresas especialmente da área do artesanato. A Prefeitura de Santo André, segundo ela, deu o primeiro e decisivo passo e foi graças a esse incentivo que a população passou a ter ocupação e renda, melhorando a qualidade de vida de suas famílias. |
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