Em 1º de outubro do ano passado, o governo diminuiu a quantidade de álcool.
O governo federal pretende aumentar o percentual do álcool na gasolina de 20% para 25% assim que a produção nacional de etanol superar os patamares atuais, disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, nesta segunda-feira.
Análise: Petrobras tem bons motivos para pedir mais álcool na gasolina
Sem dar mais detalhes, Lobão disse que se a produção se mantiver nos níveis verificados neste e no ano passado, não será possível ampliar o percentual de álcool na mistura.
O ministro, no entanto, deu a entender que isso pode estar próximo de acontecer ao dizer que a mudança poderá ocorrer a qualquer momento.
"Estamos mantendo os 20%, mas a qualquer momento poderemos voltar aos 25%. Se a produção de etanol continuar no patamar em que se encontra hoje, e que estava no ano passado, vamos mantê-la em 20%", disse Lobão, no Rio, após cerimônia de entrada em operação do navio da Transpetro Sérgio Buarque de Holanda.
O navio é o terceiro navio a entrar em operação dentro do programa de modernização da frota da Transpetro.
DE 25% PARA 20%
Em 1º de outubro do ano passado, o governo diminuiu a quantidade de álcool anidro na gasolina de 25% para 20% para garantir o abastecimento do combustível no país.
À época, a mudança foi tomada para tentar evitar a falta de etanol no mercado e conter o preço do combustível, que havia aumentado muito nas últimas semanas.
A Petrobras foi prejudicada com a medida, pois teve de importar mais gasolina do exterior para garantir o consumo nacional.
PETROBRAS BENEFICIADA
Com a volta ao patamar anterior, de 25% de álcool anidro na gasolina, a estatal será beneficiada. A companhia passaria a comprar menos combustível no exterior para abastecer o mercado doméstico.
Embora a Petrobras venha modernizando suas refinarias e construindo novas unidades para aumentar a oferta, a produção de combustíveis brasileira não é suficiente para atender a demanada do país. Assim, ela exporta petróleo bruto e importa derivados.
Quando a empresa tem de comprar gasolina no exterior, ela paga um preço mais alto que o praticado no país, e tem de arcar com o prejuízo, por não repassar o preço aos consumidores.
ENTENDA A MUDANÇA
Com o aumento da concentração de álcool combustível (hidratado) na gasolina, o preço tende a cair e o consumidor que tem carro flex passa a abastecer com gasolina.
Mas a maior demanda pelo derivado de petróleo exige também maior volume de anidro. Caso a produção de etanol não cresça, o preço do combustível dispara.
Análise: Petrobras tem bons motivos para pedir mais álcool na gasolina
Sem dar mais detalhes, Lobão disse que se a produção se mantiver nos níveis verificados neste e no ano passado, não será possível ampliar o percentual de álcool na mistura.
O ministro, no entanto, deu a entender que isso pode estar próximo de acontecer ao dizer que a mudança poderá ocorrer a qualquer momento.
"Estamos mantendo os 20%, mas a qualquer momento poderemos voltar aos 25%. Se a produção de etanol continuar no patamar em que se encontra hoje, e que estava no ano passado, vamos mantê-la em 20%", disse Lobão, no Rio, após cerimônia de entrada em operação do navio da Transpetro Sérgio Buarque de Holanda.
O navio é o terceiro navio a entrar em operação dentro do programa de modernização da frota da Transpetro.
DE 25% PARA 20%
Em 1º de outubro do ano passado, o governo diminuiu a quantidade de álcool anidro na gasolina de 25% para 20% para garantir o abastecimento do combustível no país.
À época, a mudança foi tomada para tentar evitar a falta de etanol no mercado e conter o preço do combustível, que havia aumentado muito nas últimas semanas.
A Petrobras foi prejudicada com a medida, pois teve de importar mais gasolina do exterior para garantir o consumo nacional.
PETROBRAS BENEFICIADA
Com a volta ao patamar anterior, de 25% de álcool anidro na gasolina, a estatal será beneficiada. A companhia passaria a comprar menos combustível no exterior para abastecer o mercado doméstico.
Embora a Petrobras venha modernizando suas refinarias e construindo novas unidades para aumentar a oferta, a produção de combustíveis brasileira não é suficiente para atender a demanada do país. Assim, ela exporta petróleo bruto e importa derivados.
Quando a empresa tem de comprar gasolina no exterior, ela paga um preço mais alto que o praticado no país, e tem de arcar com o prejuízo, por não repassar o preço aos consumidores.
ENTENDA A MUDANÇA
Com o aumento da concentração de álcool combustível (hidratado) na gasolina, o preço tende a cair e o consumidor que tem carro flex passa a abastecer com gasolina.
Mas a maior demanda pelo derivado de petróleo exige também maior volume de anidro. Caso a produção de etanol não cresça, o preço do combustível dispara.
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Economia