Copom, do BC, se reúne a partir de terça-feira para definir juros.
Os economistas dos bancos mantiveram, na última semana, a aposta de que a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central, será reduzida em 0,5 ponto percentual nesta semana, de 8,5% para 8% ao ano.
A informação consta no relatório de mercado, divulgado pela autoridade monetária nesta segunda-feira (9), também conhecido como Focus. A decisão sobre a taxa básica de juros será anunciada na próxima quarta-feira (11), após o fechamento do mercado doméstico. A reunião começa nesta terça-feira.
O Banco Central vem reduzindo os juros desde agosto do ano passado. Ao todo, foram sete cortes consecutivos na taxa básica da economia, até o momento, com o objetivo de estimular a economia brasileira - que sofre os efeitos da crise financeira internacional.
A expectativa do mercado financeiro é de que este não será o último corte de juros deste ano. A previsão dos analistas é de uma nova redução em agosto, para 7,5% ao ano - patamar no qual os juros terminariam 2012. Para o fim de 2013, por sua vez, a previsão caiu de 9% para 8,5% ao ano.
Metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012 e 2013, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% – no teto do sistema de metas.
Inflação e PIB
Com a crise financeira internacional, os analistas dos bancos têm reduzido, sistematicamente, suas previsões para a inflação e para o crescimento da economia brasileira neste ano.
Na semana passada, a estimativa dos analistas do mercado para o IPCA deste ano, que serve de referência para o sistema de metas de inflação do governo, passou de 4,93% para 4,85% - valor mais próximo da meta central de 4,5%. Para 2013, a estimativa foi mantida em 5,5%.
Sobre o PIB, o levantamento feito pelo Banco Central com o mercado financeiro mostra nova redução - a nona seguida. De acordo com a autoridade monetária, a estimativa dos analistas das instituições fin
Se confirmado, será o pior resultado desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%. Para 2013, a previsão do mercado para o crescimento da economia permaneceu estável em 4,20%.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 ficou estável em R$ 1,95 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa avançou de R$ 1,90 para R$ 1,94 por dólar.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 recuou de US$ 19,2 bilhões para US$ 18 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira ficou estável em US$ 14,78 bilhões.
Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros diretos subiu de US$ 59 bilhões para US$ 59,5 bilhões na última semana.
A informação consta no relatório de mercado, divulgado pela autoridade monetária nesta segunda-feira (9), também conhecido como Focus. A decisão sobre a taxa básica de juros será anunciada na próxima quarta-feira (11), após o fechamento do mercado doméstico. A reunião começa nesta terça-feira.
O Banco Central vem reduzindo os juros desde agosto do ano passado. Ao todo, foram sete cortes consecutivos na taxa básica da economia, até o momento, com o objetivo de estimular a economia brasileira - que sofre os efeitos da crise financeira internacional.
A expectativa do mercado financeiro é de que este não será o último corte de juros deste ano. A previsão dos analistas é de uma nova redução em agosto, para 7,5% ao ano - patamar no qual os juros terminariam 2012. Para o fim de 2013, por sua vez, a previsão caiu de 9% para 8,5% ao ano.
Metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012 e 2013, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% – no teto do sistema de metas.
Inflação e PIB
Com a crise financeira internacional, os analistas dos bancos têm reduzido, sistematicamente, suas previsões para a inflação e para o crescimento da economia brasileira neste ano.
Na semana passada, a estimativa dos analistas do mercado para o IPCA deste ano, que serve de referência para o sistema de metas de inflação do governo, passou de 4,93% para 4,85% - valor mais próximo da meta central de 4,5%. Para 2013, a estimativa foi mantida em 5,5%.
Sobre o PIB, o levantamento feito pelo Banco Central com o mercado financeiro mostra nova redução - a nona seguida. De acordo com a autoridade monetária, a estimativa dos analistas das instituições fin
Se confirmado, será o pior resultado desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%. Para 2013, a previsão do mercado para o crescimento da economia permaneceu estável em 4,20%.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 ficou estável em R$ 1,95 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa avançou de R$ 1,90 para R$ 1,94 por dólar.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 recuou de US$ 19,2 bilhões para US$ 18 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira ficou estável em US$ 14,78 bilhões.
Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros diretos subiu de US$ 59 bilhões para US$ 59,5 bilhões na última semana.
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Economia