Confirmada contrução de uma UPA em Serra Branca.


     
Mais quatro municípios paraibanos serão contemplados com Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Os recursos da ordem de R$ 6,2 milhões foram liberados na semana passada pelo Ministério da Saúde e fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Até agora estão em funcionamento no Estado as UPA de João Pessoa, Guarabira, Monteiro, Pombal e Campina Grande, e em breve serão entregues as unidades de Sousa e Cajazeiras.

As novas UPA, todas de porte 1,  serão construídas nas cidades de Campina Grande, Cuité, Picuí e Serra Branca. A que já existe em João Pessoa é do porte 2, Guarabira porte 1, Campina  Grande porte 3, Monteiro porte 1, Pombal porte 1. A UPA de Sousa será de porte 2 e a de Cajazeiras de porte 1, informou o coordenador da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Gutenberg Pequeno.

O financiamento para a UPA é tripartite (Governos Federal, Estadual e Municipal) e a classificação das unidades é definida levando-se em consideração o porte e as necessidades de cada município. Para colocar uma UPA de porte 1 em funcionamento são investidos R$ 1,4 milhão. A unidade de porte 2 custa R$ 2 milhões e a de porte 3, R$ 2,6 milhões.

As UPA 24 horas estão inseridas na rede Saúde Toda Hora, que está reorganizando o atendimento de urgência e emergência dos hospitais do SUS. A rede integra, além dos hospitais, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192), que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.

Nas unidades, os pacientes são avaliados de acordo com uma classificação de risco, podendo ser liberados ou permanecer em observação por até 24 horas, ou se necessário, serão removidos para um hospital de referência.

O secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, explicou que o principal foco da UPA é atender os casos de urgência em que a distância ou a demora tendem a causar um maior prejuízo ao estado clínico do paciente. Responsáveis por prestar atendimento de média complexidade, como vítimas de acidentes e problemas cardíacos, as UPA contribuem para desafogar as urgências dos hospitais do SUS e reduzir o tempo de espera por atendimento.

"É importante destacar que a UPA não é um hospital ou Posto de Saúde da Família (PSF), ela é um suporte assistencial para urgências e emergências clínicas, evitando que o usuário faça uso dos hospitais de maiores complexidades do Estado, tendo como objetivo, resolver mais de 80% dos casos que cheguem a ela, além de reduzir número de transferência de pacientes”, destacou o secretário.

Como funciona – A UPA é construída em parceria entre Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e município para desafogar os hospitais na área de urgência e emergência, sendo uma unidade intermediária entre os Programas de Saúde da Família (PSF) e os hospitais. Na UPA os pacientes passam por um período de avaliação de seis horas e, se necessário, podem ser encaminhados aos hospitais.

As unidades são implantadas em locais estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades. A estratégia de atendimento se baseia no trabalho do Samu, que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.

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