Por mês, mais de 1,5 mil são atendidos no Centro de Referência da Saúde do Homem com quadros graves e que necessitam de cirurgias.
O preconceito e a vergonha ainda mantêm os homens longe dos consultórios médicos, é o que aponta levantamento realizado com pacientes do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, na zona sul da capital paulista. Por mês, mais de 1,5 mil homens, ou 60% do total de pacientes, chegam ao hospital com quadros considerados avançados e que necessitam de intervenção cirúrgica para combatê-los.
Muitos destes pacientes desconheciam suas condições de saúde e ignoraram os sintomas iniciais da doença, adiando a busca por ajuda especializada. Atitudes como esta facilitam, ao longo do tempo, a evolução de um problema comum e facilmente tratável para um caso mais sério, que representa riscos para o paciente caso ele não passe por uma cirurgia, por exemplo.
Por outro lado, o diagnóstico precoce permite tratamentos menos agressivos e com maiores chances de cura. Além disso, a recuperação do paciente também costuma ser mais rápida, enquanto os gastos com o procedimento e a hospitalização são reduzidos.
De acordo com o médico chefe do serviço de urologia do hospital, Joaquim Claro, os homens estão conscientes e procuram com mais frequência o médico da família para realizar os exames preventivos e o check-up anual, se compararmos com a realidade de alguns anos atrás. Entretanto, por questões exclusivamente culturais, há ainda os que só passam pelo consultório quando sentem fortes dores, dificuldades para urinar ou perda total da libido.
" Infelizmente estes pacientes acreditam que o provedor da casa não pode ficar doente e nem deve sair da rotina de trabalho para visitar o especialista. É um grande equívoco, pois é na consulta de rotina que o médico detecta doenças comuns e que demoram a apresentar sintomas, como é o caso do aumento benigno da próstata, recorrente a partir dos 50 anos" , ressalta o médico coordenador Cláudio Murta.
Muitos destes pacientes desconheciam suas condições de saúde e ignoraram os sintomas iniciais da doença, adiando a busca por ajuda especializada. Atitudes como esta facilitam, ao longo do tempo, a evolução de um problema comum e facilmente tratável para um caso mais sério, que representa riscos para o paciente caso ele não passe por uma cirurgia, por exemplo.
Por outro lado, o diagnóstico precoce permite tratamentos menos agressivos e com maiores chances de cura. Além disso, a recuperação do paciente também costuma ser mais rápida, enquanto os gastos com o procedimento e a hospitalização são reduzidos.
De acordo com o médico chefe do serviço de urologia do hospital, Joaquim Claro, os homens estão conscientes e procuram com mais frequência o médico da família para realizar os exames preventivos e o check-up anual, se compararmos com a realidade de alguns anos atrás. Entretanto, por questões exclusivamente culturais, há ainda os que só passam pelo consultório quando sentem fortes dores, dificuldades para urinar ou perda total da libido.
" Infelizmente estes pacientes acreditam que o provedor da casa não pode ficar doente e nem deve sair da rotina de trabalho para visitar o especialista. É um grande equívoco, pois é na consulta de rotina que o médico detecta doenças comuns e que demoram a apresentar sintomas, como é o caso do aumento benigno da próstata, recorrente a partir dos 50 anos" , ressalta o médico coordenador Cláudio Murta.
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Saúde