Militar assassinado respondia por diversos crimes, inclusive estelionato.
O soldado Roberto Alves de Freitas, assassinado na noite do domingo passado, respondia por diversos crimes, como estelionato e participação em grupos de extermínio. Freitas foi atingido por disparos de arma de fogo no bairro das Quintas, zona Oeste de Natal, quando chegava para participar de um festejo junino. O homem foi alvejado dentro do seu veículo. O socorro ainda foi prestado, mas o policial morreu a caminho do hospital. Outros dois policiais ficaram feridos ao se deslocarem para o local, com intuito de averiguar o que estava ocorrendo. Ambos não correm risco de morte.De acordo com informações da PM, o soldado Roberto Freitas foi atingido por volta das 23h30 do domingo. Um amigo que estava no local, também ficou ferido, mas foi socorrido. Freitas estava dentro do seu carro quando foi atingido. Houve reação, mas o soldado lotado na 3ª Companhia do 9º Batalhão ficou bastante ferido. Ainda houve tentativa de socorro, mas o homem morreu a caminho do hospital.
Uma guarnição que se encontrava próxima ao hospital Giselda Trigueiro se deslocou à rua para atender ao chamado. Lá chegando foi recebida a tiros. O soldado Luiz Eduardo da Cunha foi atingido com um tiro no maxilar e o soldado Jair Edson Lima foi alvejado na mão, ombro e no rosto. Os dois foram conduzidos para o atendimento de emergência no Clóvis Sarinho e não correm risco de morte.
As motivações para o crime ainda permanecem uma incógnita para a polícia. Viaturas realizaram diligências após os disparos, mas nenhum responsável foi encontrado.
Crimes
Roberto Freitas ingressou na Polícia Militar no ano de 1997. No ano 2000, foi preso em flagrante por estelionato, ao tentar realizar compras com um cartão de crédito que havia sido roubado de um juiz de Direito. O juiz Francisco Ciríaco Sobrinho havia sido assaltado anteriormente e teve diversos pertences levados, inclusive o cartão. Além do estelionato, o policial respondia por formação de quadrilha.
No ano de 2006, foi investigado em um inquérito policial militar por suposto envolvimento em grupos de extermínio. Com ele, também eram investigados no mesmo procedimento os ex-policiais militares Ronaldo Erasmo Galdino de Lima, "Ronaldo Bomba", Roberto Moura do Nascimento, "Bebeto", e Manoel da Costa Peixoto, "Néo".
A Polícia Civil deve instaurar inquérito para apurar a morte do soldado Roberto Freitas e irá analisar se seu histórico de crimes cometidos teve influência no homicídio.
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