Parecer de Humberto Costa será votado nesta segunda-feira no Conselho de Ética.
O relatório fechado no fim de semana pelo senador Humberto Costa (PT-PE), a ser votado nesta segunda-feira (18) no Conselho de Ética do Senado, deverá propor a cassação de Demóstenes Torres (sem partido-GO) por quebra do decoro parlamentar.
O parecer dirá que o senador colocou o mandato a serviço do grupo criminoso comandado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso no dia 29 de fevereiro durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
O parecer pretende mostrar que Demóstenes recebeu vantagens indevidas, entre as quais valores financeiros, uma cozinha importada e um telefone habilitado no exterior para conversar com integrantes do grupo sem risco de interceptação policial, além de ter mentido ao Congresso no depoimento em que tentou explicar suas relações com o esquema.
Costa não quis antecipar o conteúdo de seu voto, temendo ser acusado de prejulgamento, mas disse que construiria seu parecer "em cima de dados concretos".
A tendência é que o relatório seja aprovado por ampla maioria em votação que será aberta. Mas, antes de ir a plenário, onde a votação será secreta, o parecer do relator seguirá para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), encarregada de analisar a legalidade do processo.
A expectativa é de que o destino de Demóstenes seja selado antes do recesso parlamentar, que terá início no dia 18 de julho.
O parecer dirá que o senador colocou o mandato a serviço do grupo criminoso comandado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso no dia 29 de fevereiro durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
O parecer pretende mostrar que Demóstenes recebeu vantagens indevidas, entre as quais valores financeiros, uma cozinha importada e um telefone habilitado no exterior para conversar com integrantes do grupo sem risco de interceptação policial, além de ter mentido ao Congresso no depoimento em que tentou explicar suas relações com o esquema.
Costa não quis antecipar o conteúdo de seu voto, temendo ser acusado de prejulgamento, mas disse que construiria seu parecer "em cima de dados concretos".
A tendência é que o relatório seja aprovado por ampla maioria em votação que será aberta. Mas, antes de ir a plenário, onde a votação será secreta, o parecer do relator seguirá para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), encarregada de analisar a legalidade do processo.
A expectativa é de que o destino de Demóstenes seja selado antes do recesso parlamentar, que terá início no dia 18 de julho.
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