Josephina e Erasmus têm 7 meses de idade e pais engajados.
'Espero que eles possam amar a humanidade', diz a sueca Sylvia.
Ao final do encontro, o G1 resolveu promover mais uma conversa entre as duas famílias, para que eles pudessem falar sobre o futuro - dos bebês e do planeta.
Josephina Hudson e o pai, Christian Hudson.
Os pais de Josephina também estavam correndo. A mãe, a alemã Maja Göpel, chegou atrasada à entrevista porque ficou presa em uma das mesas da Rio+20 discutindo como os governos podem ajudar as futuras gerações. O pai, Christian Hudson, esperava pacientemente lendo um livro policial no Kindle. Durante toda a Rio+20 ele passeou pelos pavilhões carregando a filha em um "canguru" cinza. Às vezes cruzava com Onno, que carregava o filho em outro vermelho. Pelo menos na Rio+20, os pais é que ficaram responsáveis pelos filhos na maior parte do tempo.
Christian e Maja pretendem ter mais filhos - um ou dois - e ter uma vida ambientalmente correta. "Nós temos um trailer antigo que usamos para passear nas florestas. Em Berlin andamos de bicicleta", diz Christian, que trabalha com desenvolvimento sustentável na nova "economia verde". Eles também procuram comer alimentos orgânicos, muito mais fáceis de encontrar na Alemanha do que no Brasil. "Eu diria que 90 % do que consumo é orgânico".
Para os dois casais, a viagem com os filhos foi enriquecedora. "Acho que nos devemos dar tudo aos nossos filhos para que eles possam amar não só a família, mas também a humanidade", diz Sylvia, confiante. "Quero que nossos filhos aprendam que estranhos também podem ser amigos, e assim o mundo será um lugar diferente. E, quem sabe, a Rio+40 será uma experiência ainda mais bonita".
Sylvia Vinhuyzen brinca com o filho Erasmus.
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