Mercado de trabalho abre mais espaço para mulheres, mas salário delas ainda é inferior ao dos homens.

Dados fazem parte de indicadores de desenvolvimento sustentável reunidos pelo IBGE.

 A participação das mulheres de 16 anos ou mais no mercado de trabalho formalizado (ou seja, com carteira assinada) chegou a 48,8% em 2009, mas elas recebem menos de 70% do rendimento médio mensal dos homens, informou nesta segunda-feira (18) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na divulgação dos IDS 2012 (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável).
Enquanto o pagamento médio para os homens era de R$ 1.292, as mulheres sequer passaram da média salarial de R$ 865, o que evidencia que as desigualdades no trabalho continuam a existir.
As disparidades no emprego em razão da cor ou da raça dos trabalhadores são ainda maiores. Com rendimento mensal médio de R$ 802 e de R$ 789, pretos e pardos (segundo definição do IBGE para mapeamento da população brasileira) ganharam menos de 60% da quantia recebida por brancos (R$ 1.378).
Na comparação com 1992, o percentual da população feminina trabalhando era de 40,9%, o que mostra um avanço de quase oito pontos percentuais em 2009.
De modo geral, o desemprego anual das seis regiões metropolitanas pesquisas pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego) — Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre — demonstra queda desde 2003, quando então era de 12,3%, com oscilações até 2010, quando a taxa chegou a 7%.
OS IDS 2012 são compostos por 62 indicadores produzidos ou reunidos pelo IBGE para traçar um panorama do País nas dimensões ambiental, social, econômica e institucional. Os indicadores foram lançados durante a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável realizada no Rio de Janeiro. O evento termina na próxima sexta-feira (22).

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