Marido de uma das vítimas teria ameaçado a todos, inclusive a própria mulher
A chacina de Mangabeira quando quatro mulheres e um homem foram brutalmente assassinados continua sendo investigado pelas polícias Militar (Serviço de Inteligência) e Civil (Delegacia de Homicídios).
Quatro pessoas foram detidas pela Polícia Militar como suspeitos de envolvimento na chacina. Entre os detidos estão um adolescente, o companheiro e irmã de uma das vítimas que foram conduzidos para a Central de Polícia para serem ouvidos pelo delegado de Homicídios da Capital.
A única informação divulgada pela polícia é que o companheiro de uma das vítimas, identificado por Washington teria comandado a chacina, inclusive ele teria passado no local cerca de cinco horas antes e avisa a mulher, segundo a irmã dela, que ela deveria deixar o lugar, senão voltaria para matá-la. A mulher foi morta mesmo estando grávida.
Os suspeitos foram detidos, segundo informações da Polícia Militar, em um veículo na saída de João Pessoa para Recife, próximo as três lagoas, na BR-230. Eles estavam em um transporte alternativo foram denunciados por meio de uma ligação anônima.
Outro ponto informado é que Washington e apontado como dono da ‘boca de fumo’ onde as cinco pessoas foram mortas e a ameaça feita por teria sido porque a mulher grávida era acusada de desviar R$ 1.200 do tráfico. Além da companheira, Washington também ordenou para as outras pessoas deixarem o local, senão também seriam mortas.
A chacina – as cinco pessoas foram assassinadas no início da madrugada de quarta-feira, 6, em um galpão localizado na rua Alfredo Ferreira da Rocha, bairro de Mangabeira, por trás do colégio Luiz Ramalho. No local já funcionou uma repartição pública federal, mas estava sendo usado como moradia.
Minutos antes de executar as pessoas o grupo de bandidos teria mandado as vítimas ficarem sentadas num banco de alvenaria e depois atirou contra Marilia Grangeiro da Silva, 27 anos; Maria de Jesus de Melo Machado, 20; Jacineide Ferreira da Silva, 32; Jackeline Rodrigues, de idade não revelada e um homem conhecido apenas “Lulinha”.
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