Garoto de 3 anos levado pelo pai para os EUA é recebido com festa no Rio.


Pai pediu a guarda em janeiro, quando Antônio passava férias nos EUA.
Justiça americana devolveu criança para a mãe, que é brasileira.


Antônio Bierrenbach Sicoli, de 3 anos, no colo da mãe Isabel ao lado da avó Leila (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)Antônio, de 3 anos, com a mãe Isabel, chega ao Galeão.
Depois de quase seis meses de espera,  foi com festa que o menino Antônio Bierrenbach Sicoli, de 3 anos, foi recebido no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (14). O menino é pivô de disputa judicial entre os pais, que são separados. Em janeiro, ele foi levado para passar férias com o pai, o ex- técnico de vôlei Márcio Sicoli, nos Estados Unidos.
Dois dias antes de voltar ao Brasil, onde mora com a mãe, a advogada do pai comunicou que Sicoli tinha entrado com pedido de guarda definitiva do menino e não o devolveu.
Mas a Justiça americana deu ganho de causa à mãe, Isabel Bierrenbach, que agora vai lutar pela guarda definitiva do filho no Brasil.
No aeroporto, Antônio foi recebido com faixa, balões coloridos e chuva de papel picado. A avó materna, Leila, muito nervosa comentou: "Agora ele chegou. É um alívio para todo o sofrimento que estávamos passando", disse ela ao abraçar o neto.
Antônio Bierrenbach Sicoli, de 3 anos, no colo da mãe Isabel ao lado da avó Leila (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)Antônio, no colo da mãe, Isabel, e ao lado da avó
Leila no Galeão.
Sem largar o filho um momento sequer, entre abraços e fotos com os parentes e amigos, Isabel contou que por enquanto tem somente a guarda provisória do filho.
"Cheguei. Só quando pisei no aeroporto senti que cheguei. Tenhho a guarda provisória do meu filho, Agora, começa uma nova batalha, só que desta vez na Justiça brasileira. Acho que depois disso tudo que aconteceu, aqui vai ser muito mais fácil conseguir ficar com o Antônio", disse a mãe destacando que o filho está muito agarrado com ela.
Antes do desembarque, ansiedadeForam duas horas de espera. As mais longas da vida da avó materna de Antônio, Leila de Albuquerque Bierrenbach. Com as mãos trêmulas, ela mal conseguia disfarçar a ansiedade e o nervosismo. O voo vindo de Los Angeles atrasou cerca de uma hora e ainda esperou por mais uma hora para poder beijar e abraçar o neto. A todo instante, anunciava: "O avião já pousou, mas eles estão esperando a liberação do carrinho do Antônio", explicava ela aos parente e amigos que foram recepcionar o menino, depois de falar com a filha Isabel pelo celular.
Segundo Leila, estava prestes a acabar um pesadelo que já se arrastava há quase seis meses. "É um processo sofrido, que estava destruindo a vida de todos nós. Antônio foi para lá com 2 anos e meio e volta com 3. Fez aniversário no dia 5 de maio e nem pudemos festejar com ele. A volta dele é um alívio para todo esse pesadelo", disse Leila.

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