Médicos que estariam sem registro são do Rio de Janeiro, diz CRM.
Corregedoria abre sindicância para apurar caso no Hospital de Patos.
O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) encontrou, após fiscalização, quatro médicos vindos do Rio de Janeiro trabalhando sem registro no Hospital Regional de Patos, no Sertão paraibano. Conforme o CRM-PB, uma sindicância será aberta para apurar a falta de registro dos médicos, vindos do Rio de Janeiro, na Paraíba. De acordo com o Código de Ética Médica, o médico não pode receitar, atestar ou emitir laudos sem a identificação de seu número de registro no conselho regional de medicina onde estiver trabalhando.
O corregedor do CRM-PB, José Mário Espínola, afirmou que soube dos quatro médicos sem registro após uma denúncia formalizada junto ao conselho. ”Recebemos a denúncia, fizemos a fiscalização e foi constatado que esses profissionais estão trabalhando ilegalmente, já que não solicitaram o registro no Estado em que estão trabalhando. Os médicos serão notificados e já instauramos o processo de sindicância”, afirmou Espínola.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), responsável pela administração do Hospital Regional de Patos, e segundo a assessoria não foi possível contatar o secretário de Saúde para obter um posicionamento. O secretário Waldson de Souza está participando de uma plenária do Orçamento Democrático Estadual em Itabaiana, no Agreste paraibano, de acordo com a assessoria.
Segundo a corregedoria do CRM, para atuar em outro estado que não o que o médico tem inscrição primária, o profissional deve solicitar, pelo menos, uma inscrição provisória ou fazer seu registro no estado em que esteja trabalhando. “Caso não siga este procedimento, está exercendo a Medicina ilegalmente”, destacou o corregedor do CRM-PB.
No início desta semana, os médicos da cidade de Patos, no Sertão paraibano, deixaram de realizar os plantões no Hospital Regional, após frustrada negociação com a Secretaria Estadual de Saúde, sobre as precárias condições de trabalho e reajuste salarial. Logo após, foram contratados os médicos do Rio de Janeiro, sem o devido registro no conselho estadual.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), responsável pela administração do Hospital Regional de Patos, e segundo a assessoria não foi possível contatar o secretário de Saúde para obter um posicionamento. O secretário Waldson de Souza está participando de uma plenária do Orçamento Democrático Estadual em Itabaiana, no Agreste paraibano, de acordo com a assessoria.
Segundo a corregedoria do CRM, para atuar em outro estado que não o que o médico tem inscrição primária, o profissional deve solicitar, pelo menos, uma inscrição provisória ou fazer seu registro no estado em que esteja trabalhando. “Caso não siga este procedimento, está exercendo a Medicina ilegalmente”, destacou o corregedor do CRM-PB.
No início desta semana, os médicos da cidade de Patos, no Sertão paraibano, deixaram de realizar os plantões no Hospital Regional, após frustrada negociação com a Secretaria Estadual de Saúde, sobre as precárias condições de trabalho e reajuste salarial. Logo após, foram contratados os médicos do Rio de Janeiro, sem o devido registro no conselho estadual.
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