Corte de IPI para eletrodoméstico termina sábado; indústria pede prorrogação.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que não haverá prorrogação.

A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os eletrodomésticos da linha branca deve terminar no próximo sábado (30). A indústria, porém, pede nova prorrogação da medida, que começou a valer em dezembro de 2011.
O governo cortou em dezembro o IPI cobrado sobre geladeiras, fogões, máquinas de lavar roupa e tanquinhos. Em março, quando a medida deveria chegar ao fim, o governo anunciou a prorrogação e também incluiu os setores de móveis, laminados e luminárias.
Desta vez, porém, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que não haverá prorrogação. "O governo não está pensando em prorrogar o IPI. Portanto, se você está pensando em comprar uma geladeira ou um fogão, aproveite porque pode ser sua última chance", disse o ministro na semana passada.
Desde dezembro do ano passado, a alíquota sobre os fogões, que pagavam 4% de IPI, está zerada. O imposto foi reduzido de 15% para 5% para as geladeiras e de 20% para 10% para as máquinas de lavar. A alíquota sobre tanquinhos, que era 10%, também caiu para zero.
Varejo queria que medida valesse por um ano
Segundo o IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), que reúne 37 redes de lojas, entre janeiro e maio deste ano as vendas do varejo subiram 22%, em parte por causa do corte de IPI para a linha branca. O instituto informa que sempre pediu, ao governo, que a desoneração durasse pelo menos um ano.
Na semana passada, a presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), Lourival Kiçula, entregou um pedido de prorrogação ao secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
Segundo ele, Barbosa pediu que o setor apresente um estudo sobre o desempenho das vendas que justifique a prorrogação do benefício em um novo encontro, ainda sem data marcada.

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